Rio de Janeiro, Leblon. Novembro de 2010.
Para gostar dessa peça é preciso saber rir de si mesmo. Ou melhor, enxergar com bom humor os dramas cotidianos. Só o tempo ensina, e há dez anos eu não assistiria Me respeita que sou tua Mãe como assisti: enxergando naquela família fragmentos de várias famílias. Há dez anos não sabia o que sei: nós mulheres, mães, esposas, noras, sogras, somos todas heroínas. Seguramos a barra mesmo. Erramos? SIM. Acertamos? SIM. Não há erros e acertos. Há sobrevivência. Convivemos com problemas de grana, de saúde, de amor, de sexo, de filhos,e sorrimos! Queremos mais! Meu Deus, seria louco se náo fosse belo, aliás é belo e louco. A loucura confunde a moral. A moral não resiste aos sufocos do dia-a-dia. Mas ela, a Nalva, ela resiste.E eu, eu que não amava Claudia Jimenez, que vergonha. Achava que era sempre a Edileuza do Sai de Baixo. Não. Hoje grito: é uma GRANDE atriz. Expressa com exatidão a ternura da mãe, o amor da esposa, a dedicaçao da nora; com a mesma clareza vemos a decepção da mãe, a amargura da esposa, o cansaço da nora. Faz rir. Faz chorar. Nos leva onde quiser, e como sua personagem, vamos felizes. Exige respeito, náo precisa exigir; tem o respeito e admiraçao da platéia e daqueles que tiverem coragem de se reconhecer. Para outros, demorará alguns anos, ou algumas dores.
"Mais Respeito Que Sou Tua Mãs",alucinado, bizarro, impróprio para os moralistas de plantão".
ResponderExcluirSimplesmente lindo, necessário para entender-se o que acontece em qualquer família, necessário para ver que o que realmente une uma família independente dos problemas, condição social, formação e outros fatores é uma coisa somente: O amor. E aqui destaca-se disparado o amor de mãe. Claudia Jimenez simplesmente fantástica na atuação, é mãe na medida certa para representar todos os tipos de mãe ou todas as mães.
ResponderExcluireu fui ver essa peça e amei, muito parecido com a famosa peça sai de baixo, ri muito ...parabens
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