Rio de Janeiro,
2011 e sempre, sempre, sempre
Apertemos as mãos
Tenho seguidores ali apontados à direita. São pessoas especiais, dignas de toda a minha consideração.
Chegamos portanto ao ponto em que tenho que apresentar-me formalmente. Quando dança-se com o mesmo par, em ritmos alternados, e músicas diferentes, é hora de conhecê-lo.
Mas mails e chats e cafés mostram que há outras pessoas lendo o que escrevo, portanto também, muito grata, a todos me dirijo.
Sou Brasileira,
Estatura: grande, para Grandes Sonhos,
E pequena para os medos.
Assalariada
Pacificada,
Divido-me entre ser calma e controlada
Ou doida e alterada.
O amor? Sim, só o compreendi depois dos quarenta
Antes não era amor - era aquela coisa sofrida que a gente inventa.
E sei que se não me comportar direito posso ser expulsa da ilha de alegria,
Então me comporto mal mesmo, só para testar.
Os testes mostram que o sistema falhou
Errei errei errei e continuo alegre.
(Ensinaram que haveria castigo. Erraram também)
Vivo com a certeza de que a qualquer momento mísero tudo pode mudar
Portanto é bom caprichar.
Mas o melhor e o pior, o sim e o não,
Assim como o erro e a razão,
São só uma questão de ponto de vista.
E de adaptação.
Poderão desencadear sincera comemoração
Ou inevitável lástima e solidão,
Ou ambos.
Já que nada tem face única, e tudo, o tempo todo se resume de fato
em deixar falar a voz do coração.
É preciso dizer que a vida é urgente
Já perdemos tanto tempo no cabelereiro, no trânsito, no banco, na mágoa,
em querer adivinhar e perseguir o desejado desfecho.
Não há fim para o começo.
E o começo é hoje,
o presente é o número que vê agora no seu relógio.
E pode ser que um dia te perguntem o que fez da sua existência - já sabe o que vai dizer?
Avancei, fugi?
Festejei ou sofri?
Amei, amei, ou desisti?
E para que sigamos assim parceiros,
O ponto um é sermos verdadeiros.
E eu te peço, ou te escrevo,
não me manipule, desmancho;
não me engane, eu descubro.
Não me aprisone, fujo;
Tenho claustrofobia, mas é espiritual.
- Sou, irrevogavelmente, livre e leal.
Bettina,
Muito prazer.
Agora é sua vez,
Diga em voz clara e alta,
Quem é você?
"Sou brasileira de estatura mediana.
ResponderExcluirNão guardo mágoa, não blasfemo, não pondero
Não tolero lero-lero, devo nada pra ninguém
Sou descansada, minha vida eu levo a muque
Do batente pro batuque faço como me convém"