segunda-feira, 30 de abril de 2012

O Pouco e o Muito

Rio
quase feriado
mas ainda dia útil



Infinito















Pouco é só um pouco.

Mesmo que seja um pouco de muito,
ainda não é tudo.

Faltou.
Quase.


E pouco a pouco,
eu sigo

- mas será que é por nada?

E como o pouco é a porção reduzida,

(limitadamente apresentada em menor escala que sua escala plena)

diametralmente falando,

o muito devia ser um quase tudo.

Mas ainda assim o muito não é tudo

senão chamaria-se de todo.

Portanto seria correto afirmar que

pouco é quase nada

e muito é quase tudo?

Não interessa de fato

pois ambos situam-se no quase

(quase nada e quase tudo)

e quase ,conceitualmente falando,

quase é o que não completou-se
o que não aconteceu
e está inconcluído.

Então quase é por pouco,

e pouco e quase nada

são contraditórios conceitos intermediários.

Ambos partiram do zero em sentidos opostos:
O pouco é quase positivo,
e o quase nada, é tendencioso para o negativo.

Mas do zero ponto não passaram tanto assim.
Separando o pouco do muito, eu prefiro o chão seguro dos conceitos absolutos

Terrenos definidos e seguros

do tudo

ou do nada

e se possível, o quê intrinsicamente é só uma suposição viável,

se possível,

o infinito

Nenhum comentário:

Postar um comentário