segunda-feira, 16 de maio de 2011

Tudo posso, tudo devo. Nada quero

Rio de Janeiro
Venho esclarecer, há coisas a dizer




Há recomendaçoes e bons conselhos a seguir.

Razóes, possibilidades.

Orientaçoés bem fundamentadas na experiência e na observação.

No mínimo, há solicitaçoes.

Que podem evoluir para obrigaçoes.

Há o que deve ser feito,

o que precisa ser feito,

e há o que se quer fazer.

tudo pontilhado dissecado

determinado pelo que se tenciona atingir.

Causa e efeito, crime e castigo,

esforço e recompensa.

há o dever ser

que é diferente do que se é.

e o estar

que é o diametralmente oposto na maioria comprovada das situaçoes

ë preciso encontrar o errado que traga sucesso

ou o certo que seja agradável.


Tudo isto me enjoa.
Porque tudo devo,
mas nada é o que quero.

tudo posso,
tenho liberdade de escolha.

o problema é o prêmio.

Como experiência imparcial e científica
Desejo sumir.
Ausentar-me da discussáo de forma poética.
Caminharei calmamente até o Posto Seis.
Deitarei de costas na areia
Olhos abertos sem piscar para ver o céu inteiro
Assim teimosamente esquecer-me ali.
Que os cabelos cresçam e penetrem areia abaixo
Como raízes
E os pés e mãos cravem no solo permeável.

Ficarei assim exposta a maresia
ao sol chuva e vento
silenciosa e surda por noites e dias.

imóvel inútil inerte
absorta
indiferente

intocada pelos fatos
não farei mais nada do a razão pede.

- só para ver o que acontece

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